O Que é o Batismo com Espírito Santo? Qual é o Seu Significado?

O batismo com o Espírito Santo é uma expressão bíblica encontrada no Novo Testamento para denominar o derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos como cumprimento das promessas registradas nas Escrituras em conexão com o ministério do Messias. As pessoas também usam de forma similar as expressões “batismo no Espírito Santo” ou “batismo do Espírito Santo”.

A frase “batizar com o Espírito Santo” aparece quatro vezes nos Evangelhos e duas vezes no livro de Atos dos Apóstolos (Mateus 3:11; Marcos 1:8; João 1:33; Lucas 3:16; Atos 1:5; 11:16). A promessa sobre o batismo com o Espírito Santo encontrou seu cumprimento após a ascensão de Cristo ao céu. Conforme havia sido prometido, o Espírito Santo foi derramado sobre o povo de Deus no dia do Pentecostes (Atos 2). Entenda o que significa o Pentecostes.

Neste estudo bíblico veremos o que a bíblia diz acerca do batismo com o Espírito Santo. Entenderemos também como as diferentes tradições cristãs interpretam essa doutrina.

O batismo com o Espírito Santo ma Bíblia

O derramamento do Espírito Santo sobre todo o povo de Deus foi profetizado ainda no Antigo Testamento. Vale saber que naquela época, o Espírito Santo já atuava no povo de Deus. Ele capacitava de uma maneira especial para um determinado ministério apenas algumas pessoas específicas.

Foi assim, por exemplo, com Moisés, com os juízes de Israel, com alguns reis e com os profetas (Êxodo 35:30-34; Números 11:16,17; Juízes 3:10; 6:34; 1 Samuel 16:13,14; 2 Samuel 23:2; Neemias 9:30; etc.).

Ainda no tempo do Pentateuco, Moisés já aparece fazendo um apelo que remete ao batismo com o Espírito Santo. Ele fala sobre quão bom seria se o Senhor derramasse seu Espírito sobre todo seu povo (Números 11:29). Mais tarde, através do ministério do profeta Joel, Deus faz a seguinte promessa: “E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne” (Joel 2:28).

Existem várias outras profecias sobre o batismo no Espírito Santo. O profeta Isaías, por exemplo, também profetizou sobre o derramamento do Espírito. Ele fala acerca do dia em que o Espírito Santo seria derramado sobre todo o povo de Deus provendo uma grande restauração (Isaías 32:15). Depois, Deus usou o mesmo profeta para apontar para essa promessa (Isaías 44:3).

Já no Novo Testamento, o profeta João Batista também fala sobre a promessa do batismo com o Espírito Santo. Ele relaciona tal promessa com a vinda do Messias. Inclusive, ele conecta a promessa sobre o Batismo no Espírito Santo com o juízo de Deus, assim como fez Joel (Mateus 3:11; cf. Joel 2:30-32). Mais tarde, o próprio Jesus também falou aos seus discípulos sobre a promessa de que eles seriam batizados com o Espírito Santo (Lucas 24:49; Atos 1:4,5).

O derramamento do Espírito Santo no dia do Pentecostes foi o cumprimento de todas essas profecias. De forma bastante explicita, o apóstolo Pedro utiliza exatamente a profecia de Joel para apontar que ali se cumpria as Escrituras, e que o tempo da Nova Aliança havia chegado (Atos 2:16:21). Pedro não teve dúvida de que já estava vivendo os últimos dias profetizados por Joel.

Quem batiza com o Espírito Santo?

Jesus é quem batiza com o Espírito Santo. Não é raro encontrar indivíduos que afirmam possuir um “dom especial” de batizar pessoas com o Espírito Santo. Entretanto, a Bíblia é suficientemente clara ao afirmar que apenas Jesus Cristo tem poder para batizar com o Espírito Santo.

João Batista foi o último e mais importante dos profetas (Lucas 7:24-28; 16:16). Ainda assim, quando ele falou sobre o batismo com o Espírito Santo, ele apontou para o Messias como sendo o único capaz de batizar com o Espírito Santo (Mateus 3:11).

Essa interpretação de João Batista está completamente de acordo com as Escrituras. O profeta Isaías profetizou sobre o Messias como sendo Aquele que possui o Espírito do Senhor Deus para anunciar a restauração. Isso significa que de acordo com Isaías, apenas quando o Messias viesse o Espírito Santo seria derramado (Isaías 61).

Durante seu ministério, o próprio Jesus se identificou como sendo Aquele sobre o qual Isaías profetizou (Lucas 4:18-21). Então somente Jesus é capaz de batizar com o Espírito Santo. O Espírito Santo não é uma coisa que as pessoas podem manipular. Ele é Deus, a Terceira Pessoa da Trindade, o Consolador enviado do Pai e do Filho (João 15:26). Saiba mais sobre quem é o Espírito Santo.

Diferentes interpretações sobre o batismo com o Espírito Santo

Existe um grande debate entre os cristãos sobre o que é o batismo com o Espírito Santo. Esse debate surgiu especialmente a partir do século 20 com a ascensão do movimento carismático, e discute a natureza do batismo com o Espírito, quando e como ele ocorre e qual o seu verdadeiro significado. Toda essa discussão se resume em duas posições predominantes acerca do que é o batismo com o Espírito Santo.

  1. A primeira interpretação defende que o batismo com o Espírito Santo está diretamente ligado à regeneração e a conversão do pecador. Sob esse aspecto, todos aqueles que verdadeiramente nasceram de novo necessariamente são batizados com o Espírito Santo. Esta é a posição tradicional e predominante no Cristianismo histórico e defendida ainda hoje principalmente pelas igrejas reformadas.
  2. A segunda interpretação entende que o batismo com o Espírito Santo é uma experiência distinta da regeneração e posterior a ela. Seria um tipo de “segunda benção” que eleva os cristãos a um nível superior de espiritualidade. Nesse caso, nem todos os cristãos são batizados com o Espírito Santo. Esta é a interpretação característica dentro do pentecostalismo.

A seguir, vamos entender melhor cada uma dessas interpretações acerca do batismo com o Espírito Santo. Vale dizer que aqui não entraremos no campo das experiências pessoais. Apenas apontaremos a forma com que cada linha entende o assunto.

O batismo com o Espírito Santo na doutrina Pentescostal

Dentro do movimento Pentecostal o batismo com o Espírito Santo é visto como sendo uma bênção diferente da regeneração. Por isto alguns grupos utilizam a expressão “segunda bênção” para designá-lo.

Os pentecostais entendem que todo aquele que nasceu de novo já possui o Espírito Santo (cf. Colossenses 3:2; Efésios 1:13). Porém, isto não implica no batismo com o Espírito Santo especificamente. Então segundo a visão Pentecostal, após a conversão o cristão ainda deve buscar o batismo no Espírito Santo com diligência.

O propósito do batismo com o Espírito Santo também pode ser visto sob dois aspectos diferentes dentro da visão Pentecostal. No pentecostalismo clássico o batismo com o Espírito Santo estava diretamente ligado ao conceito de santificação. Inclusive, em alguns círculos pentecostais o batismo com o Espírito Santo estava relacionado à ideia de perfeccionismo cristão.

Com o tempo, o entendimento dentro do pentecostalismo sobre o propósito do batismo com o Espírito Santo mudou. A posição predominante passou a relacionar o batismo com Espírito Santo à capacitação de crentes com os dons para o ministério. Então sob este aspecto, o batismo com o Espírito Santo é uma obra especial operada pelo próprio Espírito de Deus no crente, concedendo-lhe poder para sua vida e seu ministério cristão.

Em outras palavras, essa posição diz que o batismo com o Espírito Santo implica num revestimento de poder que auxilia o crente em sua nova vida. Ele edifica o crente interiormente e lhe ajuda a ter uma conduta vitoriosa que possa testemunhar com autoridade a sua fé em Cristo. Entretanto, esse revestimento implica numa experiência singular que eleva os que o recebem a outro nível espiritual.

Pontos principais sobre o batismo com o Espírito Santo na visão Pentecostal

Para defender a ideia de que o batismo com o Espírito Santo é uma benção distinta da salvação, os pentecostais recorrem a algumas passagens do livro de Atos dos Apóstolos. Essas passagens servem de apoio aos pontos básicos de sua doutrina sobre o batismo com o Espírito Santo. Com base nesses textos eles concluem que:

1) As pessoas que receberam o batismo com o Espírito Santo já eram crentes. Isso significa que elas já tinham sido regeneradas quando receberam o dom do Espírito. Os principais exemplos utilizados são:

  • Os próprios apóstolos que receberam o batismo com o Espírito Santo em Atos 2.
  • Os samaritanos que já tinham recebido a Palavra de Deus e sido batizados em nome do Senhor Jesus. Eles receberam o Espírito Santo somente após a oração dos apóstolos (Atos 8:14-17).
  • O centurião Cornélio que já era temente a Deus quando foi batizado com o Espírito Santo (Atos 10:44-46).
  • O episódio envolvendo os discípulos de João Batista (Atos 19:1-6).

2) Como o batismo com o Espírito Santo é diferente da regeneração, isso indica que pode haver um hiato de tempo entre um e outro. Para defender esse ponto, geralmente utiliza-se o exemplo da conversão de Paulo de Tarso. Somente depois de três dias o Espírito Santo foi derramado sobre ele (Atos 9:1-18).

Os pentecostais admitem que é possível que a conversão e batismo com Espírito Santo ocorram simultaneamente. Por outro lado, eles também afirmam que pode haver a possibilidade de um crente regenerado nunca receber a benção do batismo com o Espírito Santo. Assim, embora num nível todos os cristãos possuam o Espírito Santo, em outro apenas alguns são realmente dotados do poder do Espírito.

3) A evidência externa e necessária do batismo com o Espírito Santo é o falar em línguas. Essa afirmação se baseia especialmente nos relatos do livro de Atos. Três acontecimentos são utilizados na defesa desse ponto: o que aconteceu no Pentecostes em Atos 2; o derramamento do Espírito Santo na casa de Cornélio; e o que aconteceu em Éfeso com os seguidores de João Batista (Atos 10:46; 19:6).

Divergências entre os pentecostais sobre o batismo com o Espírito Santo

Também é verdade que dentro do próprio pentecostalismo existe muita divergência de pensamentos quando o assunto é o batismo com o Espírito Santo. Alguns, por exemplo, consideram que o falar em línguas não necessariamente seja uma evidência obrigatória do batismo. Eles admitem que alguém pode ser batizado com o Espírito Santo e não falar em línguas.

Outro exemplo é a distinção com relação a nomenclatura. Para alguns, expressões como: “batismo no Espírito Santo”, “batismo com o Espírito Santo” e “batismo pelo Espírito Santo” são definições similares. Mas para outros, existem diferenças nessas expressões. Neste último caso, o “batismo pelo Espírito Santo” seria a regeneração; enquanto que o “batismo com o Espírito Santo” ou “no Espírito Santo” seria a experiência posterior à regeneração que todos devem buscar como uma bênção adicional.

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O batismo com o Espírito Santo na doutrina Reformada

Dentro do protestantismo histórico, basicamente o batismo com o Espírito Santo sempre foi entendido como pertencendo à própria bênção da salvação. O termo “batismo” implica na ideia de “inicialização”, isto é, um “rito de passagem”.

Dessa forma, ao ser batizado com o Espírito Santo, o cristão é iniciado na Fé Cristã. Isso significa que ele é introduzido à comunidade dos fiéis e passa a pertencer ao Corpo de Cristo, a Igreja. Assim como ocorre entre os pentecostais, dentro da visão Reformada também existem diferenças entre seus defensores.

Há vários estudiosos dessa linha, por exemplo, que defendem que é errado considerar o batismo com o Espírito Santo como algo limitado exclusivamente ao novo nascimento. Eles dizem que é necessário enfatizar a ação do Espírito Santo trabalhando no regenerado além do novo nascimento, concedendo-lhe um revestimento que pode ser percebido no aspecto experimental. Todas as vezes que Espírito Santo foi derramado no livro de Atos dos Apóstolos, os cristãos experimentaram um poder extraordinário que capacita o povo de Deus para cumprir o ministério que Cristo confiou à Igreja.

Com base nessa verdade inegável, muitos têm proposto que talvez a terminologia “batismo” não seja a mais adequada para se referir a essa questão. Palavras como “revestimento”, “capacitação” ou “enchimento” seriam termos mais indicados para isto. Esses termos podem tanto enfatizar a doutrina de que todos os cristãos genuínos possuem o Espírito Santo, quanto preservar a realidade de que a experiência prometida acerca do derramamento do Espírito Santo não se limita unicamente ao ato da regeneração, mas que se estende além desse ponto inicial. Desse modo, os cristãos devem buscar encher-se do Espírito Santo mais e mais durante suas vidas cristãs.

Pontos principais sobre o batismo com o Espírito Santo na visão Reformada

De forma bem resumida, os principais pontos defendidos por quem adota a posição Reformada acerca do batismo com o Espírito Santo são:

1) O livro de Atos narra um momento único na história da Igreja: a transição entre Antiga Aliança e a Nova Aliança. Portanto, nesse momento histórico específico existiam pessoas já regeneradas e convertidas nas quais o Espírito Santo habitava, mas que ainda precisavam receber o derramamento do Espírito Santo como cumprimento das promessas e capacitação para cumprir o ministério cristão.

2) As profecias sempre falam a respeito de que o Espírito Santo seria derramado sobre todo o povo de Deus, e não apenas sobre alguns (Números 11:29; Joel 2:28). De fato existem pessoas que experimentam um revestimento maior do Espírito Santo do que outras. Isto ocorre devido à forma com que elas trabalham sua vida cristã. Elas buscam mais diligentemente a direção do Espírito Santo em suas vidas. Em outras palavras, uns são mais guiados pelo Espírito do que outros. Mas isto não significa que existem duas classes de cristãos: os que recebem o batismo com o Espírito como uma segunda benção; e os que não recebem, sendo então crentes mais fracos, menos espirituais, e privados de uma experiência mais intima com Deus.

4) O apóstolo Paulo falou explicitamente que todos aqueles que fazem parte da Igreja foram “batizados em um mesmo Espírito”. Curiosamente ele diz isto exatamente num texto em que trata da experiência dos crentes com relação aos dons espirituais (1 Coríntios 12:13). Obviamente isso implica na ideia de que não é preciso que os cristãos recebam uma segunda benção que os qualifique a um novo nível espiritual. Eles apenas devem buscar com zelo os dons espirituais! Esses dons já estão disponíveis a todos aqueles que são habitados pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12:31).

5) É estranho que em nenhum lugar nas epístolas do Novo Testamento haja uma ordem para que os cristãos busquem um batismo com o Espírito Santo com a evidência inicial de falar em línguas estranhas. Por outro lado, há várias referências que aconselham os cristãos a viverem sob o controle do Espírito Santo; se submetendo a sua vontade; sendo revestidos do seu poder e capacitados mais e mais para testemunhar Cristo ao mundo.

6) Se por “batismo com o Espírito Santo” entende-se “capacitação”, “revestimento” ou “enchimento” do Espírito Santo; não como uma segunda bênção que separa os super crentes, mas como algo que todo cristão experimenta ao ser “imerso” no Espírito Santo; então este é um conceito bíblico. No entanto, os cristãos são aconselhados a buscar esse “enchimento” do Espírito Santo repetidas vezes durante suas vidas, e não apenas numa única experiência que tem o valor de uma “bênção complementar” e posterior a obra da salvação (Efésios 5:18).

7) Há apenas três relatos no Novo Testamento de cristãos que após o Espírito Santo ter sido derramado falaram outras línguas (Atos 2; 10; 19). Isso aconteceu porque o falar em línguas constituía um sinal que atestava que aquelas pessoas verdadeiramente foram inseridas na Igreja. O propósito especial dessa comprovação era afirmar que não havia mais distinção entre judeus e gentios. O Evangelho deveria ser pregado a todos os povos, línguas e nações! Pessoas de todos os lugares do mundo poderiam ser batizadas com o Espírito Santo passando a pertencer ao corpo de Cristo. Em todas as outras conversões, apesar do “dom do Espírito” ter sido derramado sobre os convertidos, não há qualquer informação de que estes imediatamente falaram em línguas (Atos 2:41; 8:38,29; 9:18; 16:15).

8) Em nenhum lugar os escritores bíblicos falam que as línguas servem de evidencia do batismo com o Espírito Santo. Ao contrário disto, o apóstolo Paulo coloca as línguas como mais um dom ao lado de outros. Esses dons são distribuídos pelo Espírito Santo soberanamente a quem Ele quiser. Nunca na Bíblia o falar em outras línguas é visto como um tipo de suprassumo dos dons. Na verdade as línguas são vistas em posição de importância inferior a outros dons.

Conclusão sobre o significado do batismo com o Espírito Santo

Vimos neste estudo as diferentes interpretações que os cristãos sustentam acerca do que é o batismo com o Espírito Santo. Apesar das diferenças, é correto dizer que todos os cristãos verdadeiros, pentecostais ou tradicionais/reformados, têm em comum o mesmo desejo. Todos querem servir ao Senhor com diligência! O desejo de cada cristão genuíno é ser capacitado com o poder de Deus através da plenitude do Espírito Santo para exercer o ministério do Evangelho. Todo cristão verdadeiro deseja ter uma vida de vitória sobre o pecado e que reflete o caráter de Cristo numa conduta pautada pela palavra de Deus. Somente assim o fruto do Espírito será visível em suas vida.

Concordo com o R. C. Sproul quando ele diz que “de maneira geral, as diferentes igrejas concordam que o significado do batismo do Espírito Santo é capacitar o povo de Deus para cumprir o ministério que Cristo confiou à sua Igreja”. Ele também afirma que todos os redimidos recebem o Espírito Santo, não somente através da regeneração e da própria habitação do Espírito em si mesmo, mas também na dádiva de poder participar no ministério de Cristo como parte de seu corpo.

Portanto, não é uma discussão sobre o que é o batismo com o Espírito Santo que deverá servir de motivo para dividir a Igreja do Senhor. Quem se deixa levar por um tipo de rivalidade nesse sentido, jamais compreendeu o verdadeiro significado do batismo com o Espírito Santo. O batismo com o Espirito Santo tem como propósito principal unir em um só corpo todos aqueles que foram redimidos pelo Senhor Jesus, a fim de que tenham uma vida de santidade. É preciso lembrar que a ordenança bíblica é a mesma para todos: “Enchei-vos do Espírito!” (Efésios 5:18).

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8 Comentários

  1. Sou pentecostal, mas nunca entendi e nem vou entender o termo línguas estranhas. Atos dos Apóstolos diz que falaram em outras línguas (línguas de outros países = japonês, alemão, chines, espanhol (os idiomas da época), e não línguas estranhas! Analfabetos precisavam pregar o evangelho em todo o mundo a toda a criatura e o Espirito Santo deu um “curso de línguas estrangeiras literal” em 1 segundo pra eles evangelizarem! To falando besteira? Que nada! As pessoas dos outros países se questionaram: não são esses galileus? como estamos entendendo eles falando nos nossos próprios idiomas??? As línguas repartidas de fogo eram cursos de línguas como esses que a gente passa 2 anos pagando pra falar outra língua fluente! Ninguém falou PI-PA-LA-MITA-RIPA no dia de pentecostes não. Falaram inglês, cretense, grego, japonês, árabe para cumprir o ide de Jesus!!!

    1. Muito bem Josué, realmente as línguas eram estranhas apenas para os apóstolos e não para os demais povos alí presentes; pois eles ouviam a mensagem do evangelho pregada em sua própria língua nativa, hoje dão muita enfase ao termo línguas estranhas como se fosse sinônimo de santidade e ninguém entende na igreja quando falada, qual seria o propósito dessa língua que ninguém entende a mensagem?, foge do propósito do dia de pentecostes; Paulo orienta aos cristãos de corinto para a ordem do culto, se falar em línguas que seja um ou dois, e se houver quem interprete, senão, fale consigo e Deus. O estudo aqui apresentado foi muito bem elaborado, mostrou as diversas interpretações teológicas e não foi tendencioso para nenhuma corrente interpretativa, parabéns!

    2. Concordo com você.O que seriam essas “línguas estranhas” mesmo? Ora,foram línguas de outros Países,dialetos, que só mesmo com o poder do Espírito Santo de Deus, aquelas pessoas,cerca de 120 discípulos reunidos naquela sala,começaram a falar, justamente para cumprir o propósito amoroso de Deus,para que pessoas de fora,os chamados forasteiros,que estavam lá,por época da Festividade de Pentecostes,pudessem entender a Palavra do Deus Verdadeiro,dali pra frente.E eles pregaram naquelas “línguas estranhas”,não só naquele dia, mas nos dias e anos seguintes. Qd vou a alguma Igreja e vejo pastores “balbuciando estranhas vozes, e não línguas,um idioma em si, me dá até medo.

  2. Achei o estudo interessante porém tenho uma observação a fazer, sempre nos questionamos referente ao espírito santo pois sabemos a figura de Deus (Supremo) de Jesus (O Filho do Deus ) mais e o espírito santo, o temos como uma divindade e várias especulações religiosas a respeito mais esquecemos de algo importante, a simplicidade de Cristo pois o espírito santo e simples como Cristo a sua palavra é o espírito santo através da instituição dos homens de Deus inspirado pelo seu próprio espírito nos faz enxergar a Deus e as suas obras através dela recebemos o espírito santo de Deus ela é o nosso elô com Jesus através dos seus escritos amém que Deus abençoe a todos em nome de Jesus.

  3. Maravilhosa explicação, com riqueza de detalhes!
    Que Deus continue abençoando e derramando do Seu Espírito para que a obra do Senhor Jesus permaneça e seja pregada a toda criatura!
    Graça e paz!

  4. A paz do Senhor, gostaria de deixar minha opinião, porém baseado no entendimento bíblico.
    Entendi que o batismo com o Espirito Santo é a inserção do crente no corpo de Cristo, no corpo espiritual, já o que as pessoas chamam de batismo com Espirito Santo para mim é ser cheio do Espírito. Ou seja, somos batizados quando depositamos a fé em Cristo, sendo inseridos no corpo espiritual, a Igreja, e na medida que buscamos um maior relacionamento com Deus passamos a nos encher, espiritualmente falando, até o ponto que estamos tão cheios que há uma experiência singular de alegria, gozo, e geralmente vem acompanhado de algum dom espiritual, cujo Espírito Santo distribui segundo a necessidade da igreja onde esta pessoa faz parte.