Diferenças entre Amilenismo, Pré-Milenismo, Pós-Milenismo e Dispensacionalismo

Amilenismo, Pré-Milenismo, Pós-Milenismo e Dispensacionalismo, são termos que confundem muita gente, ainda mais sabendo que a escatologia está longe de ser algo de fácil compreensão, principalmente por tratar de assuntos que estão relacionados ao futuro.

De forma geral, podemos considerar que essas quatro escolas escatológicas dividem opiniões entre os cristãos evangélicos, embora que, mesmo dentro de cada escola, não é raro encontrar quem discorde um do outro. Um fator que complica ainda mais é a presença de estudiosos e líderes teológicos que se posicionam de “lados” diferentes. Entenda o que é escatologia bíblica.

O que podemos afirmar com certeza é que, todo mundo, de uma forma ou de outra, se encaixa dentro de uma dessas quatro visões, até mesmo aqueles que nem sabem que essa divisão existe. Saiba mais sobre as diferentes correntes escatológicas

Para facilitar o entendimento de quem tem alguma dúvida, vejamos abaixo as principais diferenças entre Amilenismo, Pré-Milenismo, Pós-Milenismo e Dispensacionalismo nos pontos fundamentais da escatologia bíblica.

Segunda Vinda de Cristo:

Ressurreição dos Mortos:

  1. A primeira dos salvos no arrebatamento da igreja;
  2. A segunda dos judeus após os sete anos de grande tribulação (alguns também defendem que os salvos do período da grande tribulação também ressuscitarão nesse momento, enquanto outros acreditam que somente após o milênio eles ressuscitarão);
  3. A terceira dos ímpios após o milênio.

O Anticristo:

A Grande Tribulação:

O Julgamento:

  1. Julgamento das obras dos salvos no arrebatamento;
  2. Julgamento de judeus e de alguns gentios no final da grande tribulação;
  3. Julgamento geral dos ímpios após o milênio.

Igreja e Israel:

Milênio:

Existe também uma variação do Dispensacionalismo conhecida como Dispensacionalismo Progressivo, e ganhou força principalmente nos últimos 20 anos. Essa visão é bem diferente do Dispensacionalismo Clássico e defende a Segunda Vinda de Cristo como sendo pós-tribulacional e o fato de Deus ter apenas um povo, ou seja, rejeita a completa distinção entre Israel e a Igreja feita pelo Dispensacionalismo Clássico.