As bestas do Apocalipse são descritas detalhadamente a partir do capítulo 13. João viu duas bestas surgirem: a besta que subiu do mar e a besta que subiu da terra (ou do abismo). Embora trabalhem para a mesma finalidade, as duas bestas possuem características completamente diferentes. Enquanto a primeira é descrita como um monstro terrível, a segunda tem uma aparência inofensiva. As duas bestas são aliadas do dragão, a saber, o próprio Satanás.
Quem são as bestas do Apocalipse?
Existem inúmeras interpretações diferentes sobre esse assunto, de forma que seria quase impossível abordarmos cada uma delas em um único texto. A visão descrita por João também é rica em detalhes, e as mais diversas aplicações de cada detalhe já foram sugeridas.
É importante também entender a organização do livro do Apocalipse, e fazer a leitura do capítulo 12, para uma melhor compreensão desse assunto, pois no capítulo 13, vemos que os personagens descritos são instrumentos nas mãos de Satanás, aliados que o dragão recruta para atacar a Igreja de Cristo. Vejamos o que podemos compreender sobre as duas bestas descritas no Apocalipse. É claro que esse texto, priorizando a objetividade, não irá abordar o assunto de forma exaustiva.
A besta que subiu do mar
Podemos dizer que a interpretação mais conhecida entre os evangélicos sobre a besta que subiu do mar, é a interpretação adotada geralmente pelos pré-milenistas dispensacionalistas. Nessa interpretação a besta que emerge do mar significa o último governo mundial da história, sob o controle do Anticristo escatológico. Tal governo será formado por dez reinos, e chegará um determinado momento em que o Anticristo será ferido de morte e será vivificado pelo poder de Satanás. É válido dizer que alguns entendem que a não é o Anticristo que será ferido de morte, mas se trata de uma referência ao sistema imperial que retornará ao mundo.
Essa interpretação acerta ao identificar a profunda ligação dessa visão com o surgimento do Anticristo escatológico e seu governo, entretanto, ela falha ao desconsiderar totalmente o estilo literário do livro do Apocalipse, bem como seu contexto histórico e sua aplicação atual independente do momento histórico a qual um determinado leitor do livro está situado.
Em sua visão, o Apóstolo João viu uma besta subindo mar. Ela possui dez chifres, cobertos de diademas, distribuídos em sete cabeças, as quais estão escritos nomes de blasfêmia. Seu corpo é semelhante ao corpo de leopardo, seus pés são como de urso e sua boca é como de leão.
O dragão (Satanás) concede a ela o seu poder e autoridade. João também observa que uma das sete cabeças parece ter sido golpeada de morte, porém essa ferida mortal foi curada e a terra inteira ficou maravilhada rendendo louvores e adoração a besta e ao dragão que lhe deu sua autoridade.
A besta, então, começa a falar e proferir palavras de blasfêmia, tendo autoridade para agir durante quarenta e dois meses. Essas blasfêmias são contra o próprio Deus e os que habitam em seu tabernáculo. A besta recebe autoridade sobre todos os povos, tribos e nações, e poder para pelejar contra os santos e os vencerem. Os habitantes da terra, cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro, maravilhados adoram a besta (Ap 13:8).
Para interpretarmos essa figura descrita por João, precisamos ter em mente que há, aqui, bem como em todo o Apocalipse, um uso maciço de textos do Antigo Testamento. Também precisamos considerar a simbologia característica que permeia todo o livro do Apocalipse. Logo, devemos adotar um padrão interpretativo, evitando o erro comum de tentar “literalizar” o que evidentemente é simbólico.
A besta sobe do mar. O mar nas Escrituras representa as nações e seus governos. Dentre vários exemplos podemos citar uma passagem do Profeta Isaías, onde o rumor dos povos é comparado ao rumor do mar, e a agitação das nações ao movimento das águas. Podemos comparar essa passagem com outra no próprio livro do Apocalipse, onde essa interpretação fica provada.
Ai do bramido dos grandes povos que bramam como bramam os mares, e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas.
(Isaías 17:12)E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.
(Apocalipse 17:15)
Essa besta é descrita com características animais. Aqui claramente há uma profunda ligação com a visão que o Profeta Daniel teve, de maneira que a besta descrita por João combina as características das quatro bestas vistas por Daniel (Dn 7).
Na visão de Daniel, o significado das quatro bestas fica revelado como sendo impérios que se sucedem ao longo da História. Obviamente aqui, no Apocalipse, a mensagem é a mesma, de maneira que ela não simboliza apenas um único império ou governo, mas representa todos os governos anticristãos que já existiram.
Para entendermos melhor essa descrição da besta, precisamos considerar também o capítulo 17 do livro do Apocalipse. A besta possui sete cabeças e o capítulo 17 (vers. 10 e 11) nos revela que as sete cabeças são sete colinas sobre as quais se assenta a grande meretriz, Babilônia. Ainda no capítulo 17, o texto nos mostra que as sete cabeças também são sete reis e seus governos que se sucedem.
A interpretação dessa parte da visão tem sido discutida por muitos teólogos. A Roma antiga era conhecida na literatura como “a cidade das sete colinas”. Portanto, possivelmente aqui é feita uma primeira aplicação à Roma.
Mas, como já dissemos, muito dos textos do Apocalipse possui dupla referência, portanto as sete cabeças também são sete reis (Ap 17:10). O anjo diz a João que cinco reis já caíram, um ainda existe, e o outro ainda não surgiu, mas quando surgir durará pouco tempo.
Os estudiosos frequentemente entendem que esses sete reis significam sete impérios mundiais, sugerindo então:
- Império Babilônico primitivo com Ninrode em Babel;
- Império Assírio;
- Império Babilônico de Nabucodonosor;
- Império Medo-Persa;
- Império Greco-Macedônio com Alexandre o Grande;
- Império Romano dos dias de João;
- O sétimo império é muito discutido. Alguns estudiosos fazem uma sugestão diferente dos seis primeiros impérios, e acabam afirmando que o sétimo império é justamente o romano. Outros, que defendem a lista aqui citada, sugerem que o sétimo império é a junção de todos os governos que se levantaram ao longo dos anos após a queda do Império Romano, ou seja, nenhum grande império específico, mas a combinação de todos os governos dos últimos dois mil anos.
No capítulo 17, o anjo informa a João que haverá um oitavo rei. Esse rei procede dos sete reis citados. Ele é a besta “que era, e agora não é, e surgirá novamente” (veremos isso mais adiante). Esse oitavo rei é o Anticristo. É a besta encarnada na pessoa dessa figura maligna que será maior do que todos esses outros impérios citados, pois ele reunirá e carregará nele as características dos sete anteriores.
Também possui dez chifres que são coroados de diademas. Essa descrição mostra a tamanha semelhança que há entre a besta e o dragão. Ambos possuem sete cabeças e dez chifres. Porém, enquanto o dragão usa os diademas em suas cabeças, a besta possuí diademas nos chifres. Isso mostra que quem governa é, na verdade, o dragão que deu o seu poder a besta.
No livro do Apocalipse o número dez sempre está ligado ao mal, no sentido de representar as ações malignas no mundo.Portanto, os dez reis não devem ser interpretados como sendo literais, isto é, uma quantidade especifica de governantes, mas deve ser entendido no sentido de que os poderes mundiais, todos eles, seguem a besta. Os dez chifres representam os governantes, que recebem inspiração de Satanás e cumprem suas ordens.
Em uma aplicação direta ao período do Anticristo, a referência aos dez reis nos mostra como os governos mundiais se unirão para oferecerem suporte, poder e autoridade ao governo da besta.
Mas o próprio texto nos conforta dizendo que isso durará muito pouco. Eles receberão autoridade por apenas “uma hora“. Novamente essa expressão não deve ser interpretada literalmente, mas sim como uma referência ao curto período já determinado o qual eles agirão.
Voltando ao capítulo 13, a descrição continua dizendo que uma dessas cabeças foi ferida de forma mortal e, depois, curada. Isso significa que um dos sete governos cessou, por um pouco de tempo, mas retornará. Aqui João está contando a mesma história do capítulo 17, porém por um ângulo diferente.
Foram muitas as tentativas de identificar a aplicação exata da cabeça golpeada de morte. A principal dificuldade talvez ocorre pela característica de dupla referência dessa visão. Alguns estudiosos identificam essa cabeça como sendo a Roma e seu governo dos dias do apóstolo. Essa interpretação se baseia, principalmente, no contexto histórico do livro, defendendo uma aplicação prática para os destinatários originais.
Quando Nero estava à frente do Império Romano entre 54 d.C e 68 d.C., incendiou a cidade de Roma, e, a fim de escapar de qualquer suspeita, acabou culpando os cristãos, desencadeando uma perseguição violenta sobre eles.
Muitos foram presos, decapitados, crucificados e até mesmo amarrados em postes e queimados vivos para servirem como tochas de iluminação. Em 68 d.C., não suportando a pressão do Senado romano, Nero cometeu suicídio. Então, Roma, como perseguidora, parecia estar acabada.
Conspirações e conflitos internos davam o tom de que os dias do Império Romano como superpotência tinha chegado ao fim. Roma havia sido atingida mortalmente na cabeça. Porém, por volta de 81 d.C., surge Domiciano, filho de Vespasiano, e a perseguição aos cristãos iniciada por Nero ressurge ainda mais violenta.
O golpe mortal havia sido curado. Roma, e seu imperador, novamente, inspirados por Satanás, estavam perseguindo a Igreja de Cristo. Domiciano se autoproclamou deus, exigindo que fosse adorado.
O culto ao imperador foi instituído no império e o não cumprimento seria passível de pena de morte. Nesse período ocorreu, talvez, a pior e mais sangrenta perseguição aos cristãos até agora.
Quem não adorasse o imperador tinha seus bens confiscados, eram proibidos de participarem de qualquer transação comercial, passavam fome e necessidades, eram presos, exilados, torturados e mortos. Os próprios cidadãos do império delatavam os cristãos, mesmo que fossem seus parentes.
O mundo em geral adorou Roma e cultuou o seu imperador. A besta estava blasfemando contra Deus e fazendo guerra aos santos, enquanto os habitantes da terra adoravam a ela e ao dragão. Aos verdadeiros cristãos, as seguintes palavras foram anunciadas: “Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos” (Ap 13:10).
Os irmãos das sete igrejas da Ásia Menor que receberam esse livro no século I, não tiveram dificuldade para interpretar essa visão, e, como já dissemos, também não podemos ignorar essa aplicação primária.
Entretanto, como acontece em outras profecias bíblicas, o significado não se esgota em um único momento específico na História. Desta forma, embora esteja correta a interpretação acima, também há uma referência ainda mais profunda nela.
No capítulo 17 do livro do Apocalipse, João escutou do anjo que “a besta que você viu, era e já não é. Ela está para subir do abismo e caminha para a perdição” (Ap 17:8). Isso significa que essa visão compreende passado, presente e futuro.
Alguns estudiosos entendem que o passado se refere a ação da besta ao longo da história antiga, que enganava o mundo e dominava com imenso poder e opressão por meio dos grandes impérios mundiais.
Porém, com a vitória de Cristo sobre Satanás em Sua morte, ressurreição e ascensão ao céu, a besta foi mortalmente ferida, ficando impedida de agir, ou seja, ela não pode barrar definitivamente o avanço do Evangelho, pois o dragão que lhe deu o poder, agora está limitado. Por isso ela “era e já não é“.
Entretanto, em breve ela surgirá novamente. Ela subirá do abismo, da morada do dragão. Neste ponto, quem defende essa posição afirma que é o momento em que sua ferida mortal é curada. Esse é o momento em que a besta é personificada na pessoa do Anticristo, e de seu último império mundial.
Ela se levantará para enganar novamente as nações, mas o texto já nos esclarece que ela se levantará para caminhar para a perdição. Seu reinado durará pouco, terá hora para começar e hora para terminar.
Foi concedido à besta agir por quarenta e dois meses. Novamente vale ressaltar que os números no Apocalipse possuem uma importância simbólica muito grande, portanto não devem ser interpretados como literais. Interpretá-los de forma literal quebra totalmente a lógica, o estilo literário e o propósito do livro do Apocalipse, tornando sua interpretação confusa e fantasiosa.
O importante aqui é saber que a besta tem um tempo limitado de ação. Embora os habitantes da terra proclamem que ninguém é como a besta, e que não há quem possa com ela, a Bíblia nos conforta fazendo-nos saber que o tempo está determinado, e que a besta, por mais poderosa que pareça ser, não tem poder para aumentar um único dia do seu reinado tirano. A besta age por quarenta e dois meses. Não por quarenta e um, nem mesmo por quarenta e três, mas por quarenta e dois. O controle está nas mãos do nosso Deus.
Mais uma vez lembre-se que no Apocalipse, assim como acontece em outras profecias bíblicas, o significado não se esgota em um único momento específico na História. Assim, podemos entender que a besta representa de forma geral o poder perseguidor de Satanás operando por meio das nações deste mundo e de seus governantes ao longo da História.
Essa besta assume várias formas, de maneira que ela está presente em cada governo que se levanta de alguma forma contra a Igreja de Cristo, seja com perseguições físicas, morais, retaliações diversas, aprovações de leis contrárias aos mandamentos de Deus, dentre outros. Roma já caiu, e tantos outros impérios já caíram, mas a besta continua atuando, se transformando e sendo dirigida por Satanás.
Tal como foi nos dias do Apóstolo João, nos dias que antecedem a segunda vinda de Cristo, haverá uma oposição semelhante ao culto divino (2Ts 2:8). Embora as perseguições contra a Igreja ocorram de forma esporádica e repetida ao longo da História, no período final, essa perseguição se intensificará de uma forma nunca vista antes, tal como Jesus anunciou em seu Sermão Escatológico.
No período do fim, a besta se apresentará na pessoa do Anticristo escatológico, encarnando a perversidade característica de todos os impérios anticristãos da história, numa completa personificação do mal.
Será o momento mais tenebroso que este mundo já viu, um período de grande tribulação, onde a Igreja será perseguida terrivelmente, porém, embora ela pareça estar destruída e os santos vencidos, haverá cristãos verdadeiros na terra, aqueles cujos nomes foram escritos no livro da vida do Cordeiro desde a eternidade (Ap 17:18). Estes não perecerão. Se necessário, morrerão, mas não serão definitivamente derrotados, pois Deus os elegeu desde a eternidade para a salvação na santificação do Espírito (2Ts 2:13). Mesmo que o governo do Anticristo destrua seus corpos, suas almas não poderão ser destruídas.
A besta que subiu da terra
Diferente da primeira besta, a besta que sobe da terra não possui dez chifres, nem mesmo sete cabeças. Sua aparência nem de longe lembra a amedrontadora aparência da primeira. Essa besta possui apenas dois pequenos chifres, como os de um cordeiro. Mas não se engane! Ela fala como um dragão.
A segunda besta é serva da primeira, ou seja, suas ações apontam para a outra, de maneira que ela induz o mundo a adorar a primeira besta. Se a primeira besta é conhecida pela sua força e seu poder conquistador, a segunda é conhecida pelos milagres que realiza e o poder sobrenatural que demonstra.
Ela realiza grandes proezas e milagres impressionantes, tudo para enganar as massas. A besta que subiu da terra ordena que as pessoas adorem a imagem da besta que subiu do mar. Depois, ela faz a imagem falar. Também ordena que qualquer um que não adorar a besta que subiu do mar deve ser morto. Por fim, ela ordena que todos recebam a marca da besta sobre a mão direita ou na fronte, como sinal de lealdade.
A segunda besta tem sua identidade revelada no próprio livro do Apocalipse, como sendo o Falso Profeta (Ap 19:20). Essa besta simboliza a falsa religião e a falsa filosofia ao longo desta era. Sua aparência é como de um cordeiro, chamativo e aparentemente inocente, atraindo a atenção dos homens, mas ela esconde um dragão por dentro.
Essa segunda besta é a personificação das mentiras de Satanás, é o próprio Diabo travestido de anjo de luz (2Co 11:14), atuando por meio de todos os falsos profetas que agem durante toda essa dispensação, ensinando doutrinas de demônios, tentando perverter a verdade das Escrituras, e levando os homens a seguirem suas religiões anticristãs. O relato de João está em completa concordância com o que Tiago escreve:
Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
(Tiago 3:15)
Essa besta sobe da terra, é o Falso Profeta, a sabedoria anticristã, que, segundo Tiago, é terrena, animal e diabólica. As duas bestas agem em conjunto, de forma sincronizada. Essa, é uma verdade que podemos perceber desde os dias dos apóstolos até os nossos dias.
Alguns estudiosos se esforçam para atribuir o significado da segunda besta como sendo o judaísmo apóstata da época, liderado pelos escribas e fariseus, os mesmos que crucificaram Jesus, e que, em sua maioria, se mostravam aliados de Roma.
Entretanto, o significado dessa besta é muito mais abrangente, ela é muito maior do que apenas o judaísmo apóstata da época. Se podemos ver essa besta agindo nas tramas do judaísmo contra Jesus, também podemos vê-la em ação ao longo da História oprimindo os seguidores de Cristo e fazendo com que os habitantes da terra adorem a besta que subiu do mar.
Isso pode ser visto nos dias de João, onde os sacerdotes pagãos faziam o máximo para impor as mentiras de Satanás na mente do povo. Tais sacerdotes faziam de tudo para que cada vez mais pessoas proclamassem: “O imperador é o nosso deus!”.
Alguns historiadores escrevem que estátuas eram construídas, e no momento do culto, os sacerdotes pagãos usavam técnicas ilusórias e ventriloquia para que as estátuas falassem diante do povo. Estes, eram responsáveis também por atestar quem adorava ao imperador e quem se recusava.
Se alguém se recusasse seria certamente morto. Se alguém não tivesse a marca da besta não poderia viver, independentemente se fosse escravo, livre, pobre, rico, pequeno ou grande; não havia exceção.
Essa marca atravessa as épocas, de maneira que está em vigor em nossos dias e continuará estando até o dia do juízo de Deus. Da mesma forma com que os seguidores de Cristo são selados na fronte (Ap 7:3; 9:4), os adoradores da besta também recebem uma marca. Não existe um terceiro grupo de pessoas. Ou alguém é noiva do Cordeiro e possui o selo de Deus, ou é um fiel da falsa religião, adorador da besta e marcado por Satanás.
Perto da volta de Cristo, simulacros de milagres aparecerão cada vez mais frequentes (2Ts 2:9). A falsa religião estará a todo vapor, pregando as mentiras de Satanás e recrutando inúmeros falsos profetas. O apelo será tão impressionante e persuasivo que, se possível fosse, enganaria até os escolhidos. Graças a Deus isso não será possível. A Igreja verdadeira, mesmo em meio as terríveis tribulações, pode descansar nas palavras de Jesus:
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.
(João 10:27,28)