No terceiro dia da criação do mundo, conforme narrado no livro de Gênesis, Deus realizou obras notáveis que moldaram a face da Terra e prepararam o cenário para a vida como a conhecemos. Este dia é marcado por dois atos criativos fundamentais: a formação da terra seca e o surgimento da vegetação (Gênesis 1:9-13).
Foi no terceiro dia da criação que o planeta Terra começou a ser transformado num verdadeiro habitat para receber as criaturas de Deus. Portanto, a partir deste dia o registro bíblico da criação em Gênesis 1 enfoca ainda mais diretamente os atos criativos de Deus na preparação da Terra e sua plenitude.
A formação da terra seca no terceiro dia da criação
No início do terceiro dia, a Terra estava coberta por águas. Então, Deus, em Sua sabedoria e poder, ordenou que as águas se reunissem em um só lugar, permitindo que a terra seca aparecesse. Este ato não apenas demonstrou o controle soberano de Deus sobre a criação, mas também estabeleceu as bases para a diversidade de habitats que encontramos no mundo hoje. A terra seca emergiu, formando continentes e ilhas, cada um com suas características geográficas únicas.
A terra seca, visível desde o terceiro dia da criação, não é apenas um espaço físico, mas um reflexo da ordem e da providência divina. Na verdade, a terra, conforme descrito em Gênesis 1:9-10, não deixa de ser um testemunho da soberania de Deus, contrastando com os mitos pagãos dos povos da Antiguidade. A declaração de Deus de que a terra seca era “boa” em Gênesis 1:10, também é um lembrete de que, apesar das marcas do pecado e da exploração humana, a criação de Deus mantém sua bondade intrínseca.
O surgimento da vegetação no terceiro dia da criação
Após a formação da terra seca, Deus ordenou que a terra produzisse vegetação. No texto hebraico, este ato criativo é descrito de uma forma realmente interessante. Basicamente a terra é instruída a vegetar vegetação, com erva semeando semente e árvore frutífera frutificando segundo a sua espécie. Este comando divino ressalta a autonomia e a capacidade auto perpetuadora da criação, sob a soberania de Deus.
Então, plantas de todas as espécies brotaram, desde as mais simples gramíneas até as mais complexas árvores frutíferas. Cada planta foi criada com a capacidade de se reproduzir conforme a sua espécie, garantindo a continuidade e a diversidade da vida vegetal na Terra. Além de embelezar o mundo, este ato de criação também estabeleceu o princípio para o equilíbrio ecológico. A repetição da declaração de que a criação é “boa” em Gênesis 1:12, enfatiza a perfeição e a adequação da obra de Deus.
A importância do terceiro dia da criação
O terceiro dia da criação é um testemunho do poder criativo de Deus e de Sua intenção de criar um mundo que sustenta a vida em sua plenitude e diversidade. Cada elemento da criação, desde a menor planta até o maior continente, reflete a glória e a majestade do Criador. A diversidade de espécies vegetais, cada uma seguindo o desígnio de Deus, serve propósitos determinados, incluindo o fornecimento de alimento para formas mais elevadas de vida.
Tudo isto também destrói qualquer tentativa de deificar a natureza, uma vez que todas as coisas foram criadas pela vontade de Deus. A terra que brotou vegetação, por exemplo, serviu como agente de Deus mediando Seu poder gerador.
Além disso, o terceiro dia da criação nos lembra de nossa responsabilidade em cuidar e preservar a criação de Deus, garantindo que a beleza e a diversidade da vida na Terra sejam mantidas para as gerações futuras. A criação da terra seca e da vegetação não é apenas um ato histórico, mas uma contínua lembrança da bondade e da providência de Deus em nosso mundo. Portanto, quando adotamos uma consciência ecológica de preservação da criação, também estamos honrando e glorificando a Deus como Criador.